Autores
Ana Beatriz Werlang (PSR), Illana Geller (UFRJ), Gabriel Cunha (PSR), André Salles (UFRJ)
Autor correspondente
Ana Beatriz Werlang (anabeatriz@psr-inc.com)
Editor
Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional (SBPO)
Resumo
O tema da relação causal entre a demanda de energia e o PIB tem sido objeto de intensas pesquisas ao longo das últimas três décadas. O presente trabalho busca analisar a evolução do consumo energético de diferentes países do mundo e a relação do mesmo com o nível de desenvolvimento econômico, representado pelo PIB. Para isso, foi construída uma base de dados anuais contendo o PIB e o consumo de energia elétrica de 143 países no período entre 1990 e 2014. Assim, foram utilizados modelos de regressão linear e modelos vetoriais autoregressivos para explicar o consumo de energia elétrica dos países e grupos de países. Os resultados indicaram que não existe um comportamento padrão de elasticidade para a maioria dos países com níveis semelhantes de desenvolvimento econômico. Apesar disso, foi observado um bom desempenho na regressão linear simples para os dados agregados em grupos de países, o que indica a possibilidade de se realizar um planejamento agregado confiável.
Consumo energético; PIB; Regressão Linear; Modelos Vetoriais Auto-regressivos
Informações adicionaisDocumento disponível somente em português. Para mais informações, entre em contato diretamente com o autor ou escreva para a PSR (psr@psr-inc.com).
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Autores
João Pedro Bastos (PSR), Gabriel Cunha (PSR), Luiz Augusto Barroso (EPE), Thereza Aquino (UFRJ).
Autor correspondente
João Pedro Bastos (joao@psr-inc.com)
Editor
Energy
Resumo
Nos processos de reforma setorial que vários países passaram nos anos 1990 e 2000, era comum a introdução de um mecanismo de capacidade para garantir a adequabilidade na expansão dos sistemas. A definição de um “produto confiabilidade”, separado do produto energia, cujo papel principal é identificar a contribuição dos geradores durante momentos críticos de baixa probabilidade, foi fundamental para atrair investimentos em nova geração nos mercados de eletricidade recentemente liberalizados. Este estudo apresenta uma metodologia para determinar simultaneamente não só o valor do produto de confiabilidade como percebido pelo lado da demanda, mas também as quantidades deste produto (os certificados de energia firme) a serem alocados para cada gerador em um sistema de energia hidrotérmico. A metodologia foi colocada em prática através de um estudo de caso detalhado do sistema elétrico brasileiro utilizando o software SDDP. Calculamos a quantidade de certificados firmes de energia e seu valor econômico para seis geradores tecnologicamente representativos - usinas termelétricas com custos variáveis diferentes (base e ponta), usinas hidrelétricas com e sem reservatórios sazonais, eólicas e solares - evidenciando o papel desempenhado pelas características de cada tecnologia na atribuição dos certificados de energia firme entre geradores.
Mercados elétricos; certificados de energia firme; mecanismo de confiabilidade
Informações adicionaisReferência eletrônica oficial: https://doi.org/10.1016/j.energy.2018.05.067
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