Ao redor do mundo, países tem se voltado para energias de baixo carbono, de modo que as previsões mostram que as energias renováveis devem dobrar até 2030. Essa mudança global é fundamental para manter o clima dentro de limites seguros, mas também apresenta desafios complexos com relação ao impacto que o desenvolvimento solar, eólico e hidrelétrico pode ter em nossas terras e águas. The Nature Conservancy – em parceria com a McGill University, The University of Manchester, e a PSR – lançou o relatório The Power of Rivers: a business case, no qual é trazida para os tomadores de decisão uma análise em primeira linha que visa ajudar a produzir melhores resultados econômicos, sociais e ambientais no planejamento e na gestão hidrelétrica. Uma das principais fontes de energia de baixa emissão de carbono, a energia hidrelétrica representará quase US $ 2 trilhões de dólares em investimento até 2040. Através de uma abordagem integrada em escala de bacia hidrográfica – o que o relatório chama de Energia hidroelétrica por Design – podemos identificar um conjunto de projetos que capturam as escolhas mais eficientes em termos financeiros, reduzam conflitos sociais e risco de investimento e mantenham a conectividade de centenas de milhares de quilômetros de rio. Neste estudo foram utilizados diferentes modelos da PSR. O HERA foi utilizado para aplicar o design moderno de reservatórios e estruturas de custos para 97 potenciais barragens selecionadas para a bacia do rio Magdalena na Colômbia. O OptGen foi usado para conduzir a Seleção de Projetos Business as Usual (BaU), a partir de uma escolha seletiva que prioriza os candidatos de forma incremental e individual, de acordo com o maior Valor Presente Líquido. O Optfolio foi utilizado para gerar o perfil de retorno do investidor para criar a curva de distribuição da TIR (Taxa Interna de Retorno). O estudo também incluiu uma variante na qual os riscos de desenvolvimento foram incorporados no custo de desenvolvimento dos projetos devido a eventuais atrasos de entrada e superação de custos. O prêmio de risco do projeto depende de sua complexidade social e ambiental e é alimentado no HERA para seleção da melhor carteira. Para mais detalhes, veja o estudo completo aqui